Brasil sobe 8 posições no ranking da felicidade da ONU, Finlândia lidera novamente

Em 2025, o Brasil avançou significativamente no Ranking Mundial da Felicidade, divulgado anualmente pela ONU, subindo oito posições e ocupando agora o 36º lugar.

Banda tocando em Helsinque, Finlândia. Imagem de tarokate por Pixabay

Em 2025, o Brasil avançou significativamente no Ranking Mundial da Felicidade, divulgado anualmente pela ONU, subindo oito posições e ocupando agora o 36º lugar. Apesar desse salto expressivo, o país permanece atrás do Uruguai, o país mais feliz da América do Sul, na 29ª posição. Já os Estados Unidos atingiram seu pior desempenho histórico, caindo para a 24ª colocação desde o início do levantamento em 2012, refletindo desafios sociais e aumento significativo da solidão.

Como já é tradição, os países nórdicos dominam o topo da lista, com a Finlândia liderando pelo oitavo ano consecutivo, seguida de perto por Dinamarca, Islândia e Suécia. Esses países se destacam pela forte política de bem-estar social, equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, e altos níveis de confiança social — ilustrados pelo exemplo notável da alta taxa de devolução de carteiras perdidas por estranhos, muito acima da expectativa das pessoas nesses países.

O relatório da ONU, produzido em parceria com o Instituto Gallup e a Universidade de Oxford, analisa diversos fatores para compor o índice de felicidade, incluindo PIB per capita, expectativa de vida saudável, suporte social, liberdade individual, generosidade e percepção de corrupção. Neste ano, destacou-se especialmente o impacto positivo das interações sociais, como refeições compartilhadas, que são associadas diretamente ao aumento do bem-estar emocional em diferentes culturas.

Países asiáticos como Singapura (34º), Japão (55º) e Coreia do Sul (58º) tiveram desempenhos variados, refletindo diferenças culturais significativas. Em Singapura, por exemplo, há forte destaque para segurança e eficiência institucional, mas desafios quanto à conexão social e qualidade das relações interpessoais. No Japão, a solidão permanece uma questão crítica, afetando negativamente o bem-estar subjetivo.

Na Europa Central e Oriental, países como Lituânia (16º), Eslovênia (19º) e República Tcheca (20º) têm demonstrado melhora constante, resultado da convergência econômica com a Europa Ocidental e fortalecimento das instituições sociais. Esses países destacam-se também pela redução significativa das chamadas “mortes por desespero” (associadas a suicídio, álcool e drogas), que estão em queda graças ao aumento do comportamento pró-social, como voluntariado e doações.

Em contraste, o Afeganistão ocupa novamente a última posição (147º), refletindo uma grave crise humanitária e social após anos de conflito e o retorno do regime Talibã. Nesse cenário, o relatório destaca especialmente o impacto negativo sobre as mulheres, cuja felicidade está em níveis ainda mais baixos.

Uma curiosidade do estudo deste ano é que a percepção das pessoas sobre a benevolência dos outros tem se mostrado excessivamente pessimista ao redor do mundo. Experimentos realizados com carteiras perdidas demonstraram taxas reais de devolução significativamente mais altas do que aquelas previstas pelas pessoas. Esse otimismo real, se percebido corretamente, pode elevar a felicidade subjetiva de indivíduos e sociedades inteiras.

Top 20 Países Mais Felizes em 2025:

  1. Finlândia
  2. Dinamarca
  3. Islândia
  4. Suécia
  5. Holanda
  6. Costa Rica
  7. Noruega
  8. Israel
  9. Luxemburgo
  10. México
  11. Austrália
  12. Nova Zelândia
  13. Suíça
  14. Bélgica
  15. Irlanda
  16. Lituânia
  17. Áustria
  18. Canadá
  19. Eslovênia
  20. República Tcheca

Países classificados entre 21º e 50º:

  1. Emirados Árabes Unidos
  2. Alemanha
  3. Reino Unido
  4. Estados Unidos
  5. Belize
  6. Polônia
  7. Taiwan (China)
  8. Uruguai
  9. Kosovo
  10. Kuwait
  11. Sérvia
  12. Arábia Saudita
  13. França
  14. Singapura
  15. Romênia
  16. Brasil
  17. El Salvador
  18. Espanha
  19. Estônia
  20. Itália
  21. Panamá
  22. Argentina
  23. Cazaquistão
  24. Guatemala
  25. Chile
  26. Vietnã
  27. Nicarágua
  28. Malta
  29. Tailândia
  30. Eslováquia

Últimos 50 colocados (do 98º ao último, 147º):

  1. Costa do Marfim
  2. Irã
  3. Congo
  4. Iraque
  5. Guiné
  6. Namíbia
  7. Camarões
  8. Nigéria
  9. Azerbaijão
  10. Senegal
  11. Palestina
  12. Paquistão
  13. Níger
  14. Ucrânia
  15. Marrocos
  16. Tunísia
  17. Mauritânia
  18. Quênia
  19. Uganda
  20. Gâmbia
  21. Índia
  22. Chade
  23. Burkina Faso
  24. Benin
  25. Somália
  26. Mali
  27. Camboja
  28. Gana
  29. Myanmar
  30. Togo
  31. Jordânia
  32. Libéria
  33. Madagascar
  34. Zâmbia
  35. Etiópia
  36. Sri Lanka
  37. Bangladesh
  38. Egito
  39. Tanzânia
  40. Eswatini
  41. Lesoto
  42. Comores
  43. Iêmen
  44. República Democrática do Congo
  45. Botsuana
  46. Zimbábue
  47. Malawi
  48. Líbano
  49. Serra Leoa
  50. Afeganistão

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