Descoberta de uma Cidade Maia Perdida no México

Uma descoberta arqueológica notável foi feita no estado de Campeche, sudeste do México, onde uma grande cidade maia foi identificada acidentalmente

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Uma descoberta arqueológica notável foi feita no estado de Campeche, sudeste do México, onde uma grande cidade maia foi identificada acidentalmente. O responsável pela descoberta foi Luke Auld-Thomas, doutorando na Universidade Tulane, nos Estados Unidos. Durante uma pesquisa online, ele encontrou dados de um levantamento a laser realizado por uma organização mexicana dedicada ao monitoramento ambiental[1][2][3].

A Tecnologia Lidar na Arqueologia

O levantamento encontrado por Auld-Thomas utilizou a tecnologia Lidar, uma técnica de sensoriamento remoto que emite milhares de pulsos de laser a partir de um avião para mapear objetos abaixo da superfície, calculando o tempo que o sinal leva para retornar. Esta técnica permitiu a identificação da cidade maia, que se estima ter abrigado entre 30 mil e 50 mil habitantes em seu auge, entre 750 d.C. e 850 d.C., superando a população atual da região[4][5][6].

Imagem mostra relevo sob a floresta, que revela cidade maia. Imagem: Divulgação

Nomeação e Características da Cidade

A cidade foi nomeada Valeriana, em homenagem a uma lagoa próxima. A equipe de pesquisadores descobriu três sítios arqueológicos na área, que juntos são comparáveis em tamanho à capital escocesa, Edimburgo. Valeriana apresenta características de uma capital maia, com 6.764 edifícios identificados, incluindo casas, calçadas, praças com pirâmides de templos e até um anfiteatro[5][7][8].

Significado Histórico e Cultural

O professor Marcello Canuto, coautor do estudo publicado na revista “Antiquity”, destacou que a descoberta desafia a visão tradicional dos trópicos como locais onde civilizações não prosperavam. Em vez disso, revela que esta região era o lar de culturas ricas e complexas. A cidade estava “escondida à vista de todos”, situada apenas a 15 minutos de caminhada de uma estrada principal próxima a Xpujil[6][7].

Declínio das Cidades-Estado Maias

A pesquisa sugere que o declínio das cidades-estado maias pode ter sido causado por sua alta densidade populacional e incapacidade de lidar com problemas climáticos, além das guerras e da conquista espanhola no século XVI[8].

Referências:
[1] https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2024-10/cidade-maia-perdida-e-descoberta-em-selva-do-sul-do-mexico-0
[2] https://bncamazonas.com.br/municipios/valeriana-a-cidade-maia-de-1-500-anos-que-e-fantastico-achado-arqueologico/
[3] https://www.terra.com.br/noticias/estudante-descobre-ao-acaso-cidade-maia-perdida-em-floresta-no-mexico,2d2f60bd26b9ad84f6e26c77a5f4af2evndk8yxf.html
[4] https://veja.abril.com.br/ciencia/com-templo-piramides-e-praca-cidade-maia-perdida-e-descoberta-no-mexico
[5] https://reporterceara.com.br/2024/10/31/descoberta-arqueologica-revela-cidade-maia-perdida-em-campeche-mexico/
[6] https://revistaplaneta.com.br/arqueologos-encontram-cidade-maia-perdida-com-mapeamento-a-laser/
[7] https://revistagalileu.globo.com/ciencia/arqueologia/noticia/2024/10/cidade-maia-perdida-de-15-mil-anos-e-encontrada-sob-floresta-mexicana.ghtml
[8] https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2024/10/30/doutorando-descobre-por-acaso-grande-cidade-maia-em-floresta-do-mexico.htm

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