Múon
Composição: | Partícula elementar |
Geração: | Segunda |
Interação: | Gravidade, Eletromagnetismo, Força fraca. |
Símbolo(s): | μ− |
Antipartícula: | antimúon (μ+) |
Descoberta: | Carl D. Anderson (1936) |
Massa: | 105.6583715(35) MeV/c2 |
Carga elétrica: | −1 e |
Carga de cor: | Nenhuma |
Spin: | 1⁄2 |
O muão (português europeu) ou múon (português brasileiro) é uma partícula elementar semelhante ao elétron, com carga elétrica unitária negativa de -1 e um spin de 1⁄2, mas com uma massa muito maior (105,7 MeV/c2). É classificado como um lépton, assim como o elétron(massa de 0,511 MeV/c2), o Tau (massa de 1777,8 MeV/c2), e os três neutrinos. Como é o caso com outras léptons, não se acredita que o múon tenha qualquer sub-estrutura; ou seja, não apresenta quaisquer partículas mais simples.[1]
O múon é uma partícula subatômica instável, com uma vida média de 2,2µs.[2] Entre todas as conhecidas partículas subatômicasinstáveis, só o nêutron e alguns núcleos atômicos têm uma vida útil mais longa; outros decaem significativamente mais rápido.[3] O decaimento do muão (bem como do nêutron, o bárion instável de vida mais longa), é mediada exclusivamente pela Força fraca. O decaimento do múon sempre produz, pelo menos, três partículas, que devem incluir um elétron da mesma carga que o múon e dois neutrinos de diferentes tipos.[4]