LIGO

Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferômetro Laser (em inglêsLaser Interferometer Gravitational-Wave Observatory – LIGO) é um projeto fundado em 1992 por Kip Thorne e Ronald Drever do Instituto de Tecnologia da Califórnia(Caltech) e Rainer Weiss da Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Ele é patrocinado pela National Science Foundation(NSF). Com um custo de 365 milhões de dólares (em 2002). É o maior e mais ambicioso projeto da NSF. Um grupo internacional de 900 cientistas de cerca de 40 instituições trabalha analisando os dados do LIGO.[1]

Sua missão principal é observar ondas gravitacionais de origem cósmica. Estas ondas foram primeiro previstas na Teoria Geral da Relatividade, por Einstein em 1916, mas na época a tecnologia necessária a sua detecção não existia ainda. Pelos anos 1970, alguns cientistas, incluindo Rainer Weiss, demonstraram a possibilidade de utilizar interferômetros laser para medir ondas gravitacionais.

LIGO começou a operar em 2002 mas teve o seu funcionamento finalizado em 2010 devida a perda de investidores. Emissões detectáveis de ondas gravitacionais são esperadas de sistemas binários (colisões de estrelas de nêutrons ou de buracos negros), supernovas de estrelas massivas, rotação de estrelas de neutrons deformadas e remanescentes da radiação gravitacional criada no começo do Universo.

O observatório LIGO, pode em teoria, também observar outros fenômenos gravitacionais exóticos. Físicos acreditam que a tecnologia está num ponto onde a detecção de ondas gravitacionais de interesse significativo para a astrofísica é possível. LIGO opera dois observatórios em sincronia, um em Livingston, Louisiana ( 30°29′55″N, 90°44′54″W) e outro na Reserva Nuclear Hanford, localizada perto de Richland, Washington (46°27′28″N, 119°24′35″W). Os dois locais estão separados por 3.002 quilômetros, distância que corresponde a 10 milissegundos na chegada da onda. Isso, em tese, permitirá, por triangulação, descobrir a origem de uma onda no espaço.