metilação
A metilação do ADN (DNA em inglês) é um tipo de modificação química do ADN que pode ser herdada e subsequentemente removida sem mudar a sequência original do ADN. Como tal, é parte do código epigenético e é também o mais bem caracterizado mecanismo epigenético.
A metilação envolve a adição de um grupo metil ao ADN; por exemplo, ao carbono número 5 da anel de pirimidina de citosina; neste caso com o específico efeito de reduzir a expressão genética. A metilação do ADN na posição 5 da citosina foi encontrada em todos os vertebrados examinados. Nos tecidos somáticos do adulto, a metilação do ADN tipicamente ocorre num contexto de um dinucleótido CpG; a metilação não-CpG é prevalente em células-tronco embrionárias.[1][2]
Em plantas, as citosinas são metiladas simetricamente (CpG ou CpNpG) ou assimetricamente (CpNpNp), onde N pode ser qualquer nucleótido sem ser guanina. Aguns organismos, como as moscas da fruta, não exibem virtualmente qualquer metilação de ADN.
A metilação consiste na adição de um radical metil (CH3) no carbono 5 da base nitrogenada citosina que é seguida por uma base guanina (lembre-se que as bases nitrogenadas do DNA são: citosina, guanina, adenina e timina). Após a adição do radical metil, a base nitrogenada metilada passa a se chamar 5-metil-citosina.